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Asas de Essência.


                                                           


Planando nessa imensidão vazia
Deparando-me com incertezas
Vejo faces distantes
Aos poucos se apagando...
Ao meu redor um raio d’esperança
Onde estará?...
Adormecido?...
Perdido?...
Dentro de mim?...
Talvez junto ao incansável tempo
Voando rumo a um destino inalcançável
Mas sinto-te, oh inexplicável e intenso brilho
De onde estou
Aonde vou
E... não me darei por vencido
Não permitirei quebrarem-me
Tampouco juntarem meus pedaços como bem entender
Poderei queimar na escura meia-noite
Mas sei que minhas cinzas serão capazes de sorrir ao amanhecer
Não permitirei afastarem-me
Quando ao menos perto consigo chegar
Poderei andar milhares de milhas
Com meus pés muitas vezes cansados
Mas sei que meu uno sentimento é imutável aos seus tantos males
E estará no mesmo lugar
Intacto ao descansar do sol
Completando-me
Reabilitando-me
Preenchendo os vazios
Desse meu incessante voo livre
Com o incontável bater apressado de minhas penas
Mesmo que roubem minha inocência
Não terei nem mais um segundo para seus jogos de dor
E verão que sou mais forte que suas chamas frias
Sinta-me
Porque assim sempre serei...
Assim me verá...
Mesmo sem querer
Mesmo no escuro mais sombrio...
Hei de sempre brilhar
Do bater livre de minhas asas ao renascer das minhas cinzas.

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